terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

LED uma nova luz...criando e inovando a Iluminação!!

LED é a sigla para Light Emitting Diode ou Diodo Emissor de Luz.

LED é um diodo semicondutor que quando energizado emite luz visível ou seja, o foco luminoso origina-se de um componente eletrônico e essa é a inovação para industria de iluminação.

Atualmente temos as lâmpadas incandescentes, halógenas, sódio, mercúrio, entre outras....
Em poucos anos, ao invés dessas, teremos LEDs !!

LED não é modismo. Veio para ficar...e têm muitas vantagens como economia de energia, vida útil de 50 mil horas, não emite calor no seu feixe luminoso, entre outros.

Como é um assunto amplo e interessante, crio esse Blog com a intenção de compartilhar e acrescentar conhecimentos sobre esse assunto.

Venho trabalhando e estudando essa tecnologia há 5 anos e cada vez aprendo mais, cada vez percebo a criação de componentes mais eficientes através de empresas high-tech com engenheiros criativos e inovadores.

Vinculo-me a um compromisso de abastecer esse Blog com informações tecnológicas de alta confiabilidade sem me importar com a origem geográfica ou fabricante.

Hoje o LED já pode ser aplicado de uma maneira prática, "montados" como lâmpadas, já resolvida a questão de dissipação do calor gerada na base do LED, utilizando lentes especiais e com alimentação correta.

E a cada dia, essa tecnologia se inova e em breve estará em todas as residências!!

LED não é a mais futuro...já é o agora!

Monalisa iluminada com LED

A Monalisa sorri com LED

Por Adrian Morel – Presidente da SavvyLight

Em meados de 2005, o museu do Louvre de Paris tomou a decisão de iluminar *A Gioconda* de Leonardo da Vinci com iluminação LED, para conseguir dois objetivos básicos: A perfeita conservação da obra prima e dar uma luz natural adequada preservando a intenção do artista.

Atualmente, não são poucos os museus que estão trocando a iluminação tradicional por LED.

A tecnologia LED, diodos emissores de luz, trouxeram muitos benefícios a nossa sociedade.
A mesma foi utilizada com muito sucesso na área de sinalização. Hoje, felizmente, os LED estão ingressando na área de iluminação, reduzindo a utilização de energia em até 75% e com uma duração 50 vezes superior as incandescentes.

Não obstante, um dos atributos principais é a ausência absoluta de raios ultravioleta. Esta característica única permite que os LEDs sejam utilizados em lugares onde a preservação de peças antigas é essencial. Dessa maneira os LED estão ficando mais populares em museus, galerias de arte, catedrais, igrejas, patrimônio histórico, etc.

Para galeria de arte

A iluminação de um museu, ou uma galeria de arte, não é uma coisa de outro mundo, mas devem ser seguidos certos conceitos ou parâmetros de cuidado e preservação internacional para a manutenção da integridade das obras. Por exemplo, a Sociedade Estadosunidense de Engenharia em iluminação recomenda que as pinturas em aquarela não devam estar expostas a mais de 50 mil lumens por ano. Isto significa que se iluminarmos uma peça de aquarela com uma dicroica de 35 watts, a mesma deverá permanecer iluminada até um máximo de 7 dias por ano, porque 35 watts por 25 lumens é um equivalente a 875 lumens por hora. Multiplicam-se 875 lumees por oito horas e por 7 dias, então chegamos aos 49.000 lumens só em uma semana. Portanto uma semana iluminando com dicroicas já estamos no limite anual aceito internacionalmente, a partir disso, estamos deteriorando a obra de arte.

Com lâmpadas LEDs é muito mas fácil, não tem raios ultravioletas e portanto, não prejudicam as obras de arte.

Painéis LEDs

Paneis LEDs

O telão ou panéis a LEDS, são aqueles que podemos observar nos shows, eventos esportivos.
Mais populares nos eventos outdoors como concertos ao vivo, festivais de rock, os painéis de LED podem fazer quase tudo o que faz uma TV normal. Para visualizar um display sofisticado de painéis você pode visitar Times Square em Nova Iorque.

O painéis podem variar desde 9 metros quadrados até 100 metros quadrados ou ainda maior.
Os painéis de LED captam o sinal do vídeo e converte-o em raio luminoso.


Conceitos básicos

Pixel: é um grupo de LEDs composto por três cores fundamentais que são vermelho, verde e azul. A combinação destas três cores proporcionam trilhões de cores diferentes. Em inglês, esta combinação de três cores chama-se RGB (red, green and blue).

Pixel Pitch:

É a distancia existente entre o centro de um LED RGB e outro centro de LED RGB.

Painéis de Interiores

Os tipos de pixelização de painéis para interiores são 4mm, 6mm, 10mm, 12mm e 16mm. (dependendo da marca e modelo da empresa fabricante dos painéis)

Painéis de Exteriores

Nós podemos encontrar de 15mm, 20mm, 25mm and 30mm.

Densidade do Pixel

A densidade é definida pelo número de pixels em uma área determinada. Nos Estados Unidos esta área é medida em pés quadrados, no Brasil mede-se em metros quadrados.


Tipos de tecnologias

Existem dois tipos de tecnologias distintos: SMD e LED

SMD – Dispositivo montado em uma superficie (Surface Mount Device). É uma tecnologia simples, do tamanho de um grão de açucar que contém as três cores: vermelho, verde e azul.

LED – Light-emitting diode. Tipico LED com cabeça cilindrica e requer uma combinação de três
LEDs para formar as cores:

LED – A pixeliçação dos LEDs individuais geram uma combinação de cores que podem ser apreciadas nas grandes distancias, superiores aos 15 metros.

SMD – Pelo seu tamanho microscópico é ideal para distâncias pequenas, possuem a maior resolução e tecnologia mais sofisticada.

Distância visual

A distancia visual basicamente é definida como a distância mínima necessária para visualizar os painéis com uma ótima resolução. Como regra geral, podemos dizer que cada 1 milimetro de pixelização requer 1 metro de distância mínima.

Por exemplo, um painel de 10 mm de pixelização requer uma distância mínima de 10 metros. Quanto mais distante a pessoa do painel, maior o efeto visual e a resolução parecerá maior.


Ângulos visuais

O ângulo visual standart distribui-se em 270%.

Linhas de resolução

Cada fila define a resolução do vídeo. Por exemplo, recomenda-se um mínimo de 192 linhas para uma definiçao estandart, e um mínimo de 300 linhas para alta definição.

Aspecto Ratio

Expressa-se em termos relativos comparando unidades horizontais com verticais. Por exemplo, a TV normal tem um aspecto ratio de 4:3 mentras que as telas de cinema e DVD tem um aspecto ratio de 16:9

Brilho

O brilho mede-se em NITS (cd/m2), que utiliza uma unidade luminosa de intensidade denominada candela. Quanto mais alto é o NITS haverá mais intensidade de iluminação.

Para aplicações de interiores, utiliza-se 2.000 NITS, para painéis exteriores é necessário 5.000 NITS.

Vida util dos LED’s

Os paneis LED tem uma vida útil de 50.000 horas, momento onde reduzem 50% de brilho.

Por exemplo, um painel que funciona 24 horas durante 7 dias por semana, acumula um total de 8.700 horas operacionais. Com esse critério, um painel dura, em excelentes condições, entre 5 e 6 anos. Normalmente, um painel tem uma vida útil superior aos 10 anos, ou seja à partir do 6º ano, diminui-se somente o brilho.

Processador e Escalador

Processador – Cada painel tem um endereçamento único. Uma vez configurado os painéis com seus respetivos pixels, o processador tomará o sinal de imagem e converterá os mesmos numa matriz com o formato correto.

Escalador – Muitas vezes, a imagem de video e o formato dos painéis variam em tamanho, para isso, o escalador converte a sinal de video no formato dos paneis, sem necessidade de cortar a imagem.

Informações fornecidas por Adrian Morel - Savvylight Consulting

Definição de LED


O que é o LED ?

LED é a sigla em
inglês para Light Emitting Diode, ou Diodo Emissor de Luz.
O LED é um
diodo semicondutor (junção P-N) que quando energizado emite luz visível. A luz é monocromática e é produzida pelas interações energéticas do elétron. O processo de emissão de luz pela aplicação de uma fonte elétrica de energia é chamado eletroluminescência. Em qualquer junção P-N polarizada diretamente, dentro da estrutura, próximo à junção, ocorrem recombinações de lacunas e elétrons. Essa recombinação exige que a energia possuída por esse elétron, que até então era livre, seja liberada, o que ocorre na forma de calor ou fótons de luz.
No
silício e no germânio, que são os elementos básicos dos diodos e transistores, entre outros componentes eletrônicos, a maior parte da energia é liberada na forma de calor, sendo insignificante a luz emitida (devido a opacidade do material), e os componentes que trabalham com maior capacidade de corrente chegam a precisar de irradiadores de calor (dissipadores) para ajudar na manutenção dessa temperatura em um patamar tolerável.
Já em outros materiais, como o arsenieto de
gálio (GaAs) ou o fosfeto de gálio (GaP), o número de fótons de luz emitido é suficiente para constituir fontes de luz bastante eficientes.
A forma simplificada de uma junção P-N de um led e demonstra seu em processo de eletroluminescência. O material dopante de uma área do
semicondutor contém átomos com um elétron a menos na banda de valência em relação ao material semicondutor. Na ligação, os íons desse material dopante (íons "aceitadores") removem elétrons de valência do semicondutor, deixando "lacunas" (ou buracos), portanto, o semicondutor torna-se do tipo P. Na outra área do semicondutor, o material dopante contém átomos com um elétron a mais do que o semicondutor puro em sua faixa de valência. Portanto, na ligação esse elétron fica disponível sob a forma de elétron livre, fornando o semicondutor do tipo N.
Os semicondutores também podem ser do tipo compensados, isto é, possuem ambos os dopantes (P e N). Neste caso, o dopante em maior concentração determinará a que tipo pertence o semicondutor. Por exemplo, se existem mais dopantes que levariam ao P do que do tipo N, o semicondutor será do tipo P. Isso implicará, contudo, na redução da Mobilidade dos Portadores.
A Mobilidade dos Portadores é a facilidade com que cargas n e p (elétrons e buracos) atravessam a estrutura cristalina do material sem colidir com a vibração da estrutura. Quanto maior a mobilidade dos portadores, menor será a perda de energia, portanto mais baixa será a
resistividade.
A luz emitida é monocromática, sendo a cor, portanto, dependente do cristal e da impureza de dopagem com que o componente é fabricado. O led que utiliza o
arsenieto de gálio emite radiações infra-vermelhas. Dopando-se com fósforo, a emissão pode ser vermelha ou amarela, de acordo com a concentração. Utilizando-se fosfeto de gálio com dopagem de nitrogênio, a luz emitida pode ser verde ou amarela. Hoje em dia, com o uso de outros materiais, consegue-se fabricar leds que emitem luz azul, violeta e até ultra-violeta. Existem também os leds brancos, mas esses são geralmente leds emissores de cor azul, revestidos com uma camada de fósforo do mesmo tipo usado nas lâmpadas fluorescentes, que absorve a luz azul e emite a luz branca. Com o barateamento do preço, seu alto rendimento e sua grande durabilidade, esses leds tornam-se ótimos substitutos para as lâmpadas comuns, e devem substituí-las a médio ou longo prazo. Existem também os leds brancos chamados RGB (mais caros), e que são formados por tres "chips", um vermelho (R de red), um verde (G de green) e um azul (B de blue). Uma variação dos leds RGB são leds com um microcontrolador integrado, o que permite que se obtenha um verdadeiro show de luzes utilizando apenas um led.
Fonte de pesquisa: Wikipédia, a enciclopédia livre.